Prova Final II

on segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Caro alunos nao esqueçam que a ano letivo estar encerrando-se, prepare-se para as avaliaçoes finais. Nao deixe tudo para ultima hora. Bons estudos...

A CRISE DO SISTEMA COLONIAL E O PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO DO BRASIL

on quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O Sistema Colonial Mercantilista no contexto mundial em dado momento histórico ao esgotamento das potencialidades perante os novos tempos industriais ingleses. Internamente se fazia sentir cada vez mais no Brasil e as suas contradições com a Metrópole (Portugal),
Os movimentos nativistas expressam essa realidade, onde, por exemplo, tivemos: a Revolta de Beckman (MA-1684), a Guerra dos Mascates (PE-171O), a Revolta de Felipe dos Santos (MG-1720) entre outras. Tivemos também a Inconfidência Mineira-1789 e a Conjuração Bahiana-1798, estas notadamente manifestaram a intenção de separação política da metrópole portuguesa.
A Crise Colonial vai ser acrescida das idéias liberais - John Locke - e dos iluministas Montesquieu, Rousseau e Voltaire, as quais criaram na elite colonial brasileira (ricos que estudaram na Europa) um sentimento nacionalista liberal. Na colônia operava-se uma economia fechada, agrária, monocultora, escravocrata e direcionada exclusivamente para a metrópole, cuja administração central fiscalizava e reprimia.
Nos aspectos externos foram de suma importância três processos históricos que marcaram toda a Idade Contemporânea: 1) A Revolução Industrial (com esta ocorreu à expansão da indústria, a necessidade de mercados consumidores para os produtos manufaturados, o livre comércio e a concorrência); 2) A Independência dos Estados Unidos da América (1776) que adotou o sistema republicano de governo, estimulando outras lutas coloniais provando ser possível tal fato. 3) A Revolução Francesa (1789) (não menos importante do que as demais destruiu o Antigo Regime. Em seu bojo continha as idéias iluministas, pregava o fim das monarquias absolutistas, além de condenar as formas de opressão em especial ao nosso caso, o Sistema Colonial e as "mazelas" decorrentes deste.
Grandes transformações econômicas, políticas e sociais, conforme foi anteriormente citado ocorreram na Europa no final do século XVIII. E estes reflexos se fizeram sentir aqui na colônia. As pressões estrangeiras - Franca e Inglaterra - perante Portugal foram de suma importância. Não podemos esquecer o Tratado de Methuen (1703) onde se ampliou a decadência econômica e política em relação a Inglaterra. No período de 1806, anos do decreto do Bloqueio Continental por parte do imperador francês Napoleão Bonaparte. Nesse patamar Portugal procurou exercer uma política dúbia que culminou com a transferência da Corte Real Portuguesa para o Brasil. Poderíamos ressaltar a independência política brasileira a partir da Abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808 e não somente ao marco histórico que ficou conhecido como 7 de Setembro de 1822 na história oficial.
Por tal ato "cortava-se" o elo do Pacto Colonial aparecendo claramente a influência inglesa perante a economia brasileira e lusitana. O Período Joanino se fez sentir através de várias inovações do governo português no Brasil, o qual iniciou-se após a expulsão da Família Real da Europa. Temos o Tratado de Comercio e Navegação em 1810, a elevação a categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves; assim como as inovações no aspecto cultural, tais quais: escolas superiores (BA - RJ), Escola de Belas Artes, Academia Real, Biblioteca, Impressa, Teatro, Jardim Botânico e o Banco do Brasil entre outros. A elite da Corte foi beneficiada com tais inovações, contanto o povo (classe pobre) ficou "a ver navios" diante de tais realizações e mudanças. Tal prova de inconformismo por parte das classes populares se fez notar com a Revolução Pernambucana de 1817 ocorrida no Nordeste por motivos econômicos, políticos e sociais aliado às idéias revolucionarias pernambucanas sempre presentes em nossa história.
Tal medida calamitosa na economia não se limitou ao Brasil no período Joanino, pois em Portugal se fazia em 1820 a Revolução do Porto, Esta possuía como uma das aspirações a recolonização da economia. Diante disso o poder foi entregue ao filho de D. João VI como tentativa de frear a independência onde ficou a celebre frase: "Pedro, se o Brasil se separar, antes seja para ti, que me hás de respeitar, do que para alguns desses aventureiros",
Em meio à crise D. Pedra assume o poder como príncipe regente. As idéias recolonizadoras impostas por Portugal não foram aceitas pela elite brasileira que teve apoio da Inglaterra. Criou-se um clima antilusitano e liberal, que culminou com a Independência e o conhecido Grito do Ipiranga, imortalizado pela historia oficial. A Independência do Brasil, se comparada às demais da América Latina passou a manter a antiga estrutura colonial, a depender da conformidade deste mercado (principalmente o inglês). Manteu-se um membro da Família Real no poder - D. Pedro I Imperador do Brasil; ordem escravocrata permaneceu intocada, sem contar' que o povo ficou afastado da vida política e marginalizado social e culturalmente. Enquanto que nas demais nações da América nasceram repúblicas, aboliu-se a escravidão, havendo assim, substanciais mudanças em suas sociedades. Tudo isso aliado ao nascimento de vários lideres, entre eles, Simon Bolivar e San Martín. Na Independência do Brasil ficou sem dúvida a elite dominante, que saiu ganhando a grosso modo com este processo, que estabeleceu os limites do liberalismo brasileiro no desenrolar da história "uma idéia porém escravocrata".

BIBLIOGRAFIA:
GOROROBA, Márcio Luna. A Crise do Sistema Colonial e o Processo de emancipação do Brasil. Márcia Luna Gororoba - Cajazeiras, 2000.

JOÃO CÂNDIDO E SUA LUTA PARA HUMANIZAR AS RELAÇÕES DE TRABALHO NA MARINHA

Apesar da princesa Isabel ter decretado oficialmente o fim da escravidão em 1888, a Marinha brasileira, através da mentalidade racista de seus oficiais brancos, ainda continuava utilizando-se de práticas escravistas para punir os atos de indisciplina de seus marinheiros subalternos, na sua grande maioria negros e mulatos, Com base no Decreto de nº 328 de 12 de abril de 1890. Esse código disciplinar era extremamente desumano e responsável pelos maus-tratos, bem como pelas condições de trabalho aviltantes a que eram submetidos os marujos de baixa patente. Assim sendo, por intermédio dele, recomendava-se para faltas leves o uso da palmatória, prisão a ferros, a pão e água na solitária e para faltas graves os marinheiros eram submetidos ao castigo de vinte e cinco chibatadas. Como se não bastasse todo esse sofrimento aplicado aos marujos, os praças que organizaram a Revolta da Chibata eram obrigados a conviverem com a baixa quantidade e a má qualidade de alimentos, além das temíveis chibatadas. Esse castigo ,vale ressaltar, era o que mais provocava revolta e indignação, como no caso do marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes, que pelo Código de Disciplina era para levar apenas 25 chibatadas, no entanto, o mesmo acabou levando 250 chibatadas e caiu desmaiado, mas, o chibateiro do navio Minas Gerais continuou a bater, sem esquecer que antes da Revolta da Chibata eclodir, em 22 de novembro de 1910, alguns marinheiros receberam até 500 chibatadas num único dia!
Diante desse contexto, antes de ter sido escolhido para liderar a Revolta da Chibata ao lado de Francisco Dias Martins, João Cândido já tinha tentado acabar com esses castigos violentos na Marinha, através de uma audiência com o Presidente da República, Nilo Peçanha. Mas não obteve êxito. Por que João Cândido, cognominado de "o almirante negro", lutou para humanizar as relações de trabalho na Marinha de Guerra? Em primeiro lugar, João Cândido aprendeu que o marinheiro merecia respeito e bom tratamento a partir de uma viagem que ele fez à Inglaterra, no ano de1908, para acompanhar o término da construção do navio de guerra Minas Gerais. Vale frisar, que na Inglaterra entre os anos de 1903 e 1906, aconteceu um movimento de marinheiros ingleses para melhorar as condições de trabalho. Entre os praças que ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro, em 1910, então capital administrativa do Brasil, alguns sabiam falar inglês, e, em conversas com os marinheiros ingleses toda essa história de luta dos soldados ingleses deve ter chegado aos ouvidos de João Cândido, já que ele viveu dois anos na Inglaterra e também sabia falar inglês. A “revolta do Encouraçado Potenkim” na Rússia, também influenciou as idéias do "almirante negro". Em segundo lugar, a luta do "almirante negro" como a imprensa da época o chamava, não foi somente uma revolta contra o uso da chibata na Marinha. Na verdade, a luta do “mestre-sala dos rnares” vai além da abolição dos aviltantes castigos corporais, pois João Cândido deve ser visto e reconhecido pela sociedade brasileira e pelas futuras gerações como um sujeito que lutou para preservar a saúde dos marinheiros subalternos, uma vez que ele e os demais companheiros de luta não tinham o direito de ter folgas. Por isso que João Cândido combateu a exploração da força de trabalho e os excessos de serviços que violentavam a dignidade e a integridade física dos marujos de baixa patente, chamando a atenção do governo de Hermes da Fonseca, Congresso Nacional e da imprensa nacional e internacional para os maus-tratos e condições de trabalho degradantes a que eram submetidos os marinheiros que organizaram a Revolta da Chibata. Para se ter uma idéia do quanto os praças eram marginalizados, explorados e desrespeitados na Marinha de Guerra da época, basta apenas dizer que os marujos chegaram a trabalhar em turnos de até 36 horas, o que era inaceitável para o "almirante negro" que teve a coragem de lutar para pôr fim a essas duras, desumanas e injustas relações de trabalho.
Além desses fatores que levaram João Cândido a lutar por melhores condições de trabalho, pode-se dizer que uma outra grande injustiça contribuiu de forma decisiva para a eclosão da Revolta da Chibata e envolvimento do" almirante negro". É que com a chegada dos modernos navios de guerra da Inglaterra, as jornadas de trabalho aumentaram, provocando uma sobrecarga de trabalho que não, veio acompanhada com a melhoria dos soldos. Enquanto que a oficialidade branca da Marinha comia bem e ganhava aumento com a modernização da frota de navios da Marinha de Guerra. João Cândido e os demais integrantes da Revolta da Chibata continuaram trabalhando muito, comendo comida estragada, sendo espancados e recebendo irrisória remuneração. Daí o imenso esforço humanizante de João Cândido para que o marinheiro subalterno tivesse uma política de remuneração digna.
Afora esses aspectos importantes que fazem parte da luta de João Cândido para humanizar a Marinha, pode-se dizer também que o "almirante negro" ao lutar para que os praças fossem educados pela Marinha onde oitenta por cento de seus soldados eram negros e mulatos. Logo, podemos dizer que ele estava lutando contra a discriminação racial e, ao mesmo tempo, pelo crescimento intelectual e ascensão da raça negra na carreira militar e de todos os seus companheiros de luta, visto que a Marinha recrutava os seus soldados subalternos nos extratos marginalizados da sociedade pós-abolicionista e não se preocupava com a formação educacional deles nem com o crescimento profissional. O próprio João Cândido que era filho de ex-escravos não pôde ser sinaleiro porque era semi-analfabeto.
Portanto, diante do exposto, João Cândido deve ser visto pela história como um grande marco da resistência negra e uma referência de luta pelos direitos humanos, pois ele foi um corajoso líder trabalhista que lutou para democratizar e humanizar as relações de trabalho em 1910, tendo em vista que os marinheiros subalternos eram tratados de maneira desumana nas relações de trabalho. Por que os marinheiros subalternos recebiam comida estragada e enfrentavam espancamentos constantes? O "almirante negro" não queria ver seus companheiros de profissão sendo tratados como escravos no exercício de seu trabalho e tinha plena consciência desse fato. Não foi à toa que em um dos manifestos enviados ao governo de Hermes da Fonseca, os marinheiros e João Cândido reivindicaram "uma armada de cidadãos e não uma fazenda de escravos que só têm dos seus senhores o direito de serem chicoteados". Por isso que ele lutou para recuperar a condição humana perdida na Marinha onde vigorava horrendas práticas escravistas, assim como lutou para livrar os marinheiros dessas condições de trabalho humilhantes, pois o que o "almirante negro" desejava, em síntese, era ver o marinheiro subalterno com educação, cidadania e dignidade para exercer a sua profissão na Marinha de Guerra do Brasil. Por conta de todas essas suas ações para humanizar as relações de trabalho, João Cândido pagou muito, caro pelo seu gesto de pura bravura e ousadia, já que ele foi injustamente preso na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, onde conseguiu sobreviver à fome, à sede, ao calor e ao sufocamento numa cela subterrânea na condição de preso incomunicável. Depois ainda foi internado como louco indigente no Hospital Nacional de Alienados, em abril de 1911. Ao sair do hospital, João Cândido, volta para o prisão na Ilha das Cobras e acaba sendo excluído dos quadros da Marinha, apesar de ter sido inocentado no processo militar que a Marinha movia contra ele.
A guisa de conclusão podemos afirmar que existe um trabalho inacabado deixado por João Cândido ao povo brasileiro, pois se o "almirante negro" através de , sua luta conseguiu acabar com os violentos castigos físicos na Marinha de Guerra. Cabe-nos, agora, lutarmos para destruir a mentalidade racista das elites que tentaram apagar da memória do povo brasileiro a história de um marinheiro que virou símbolo de luta pela dignidade humana. Cabe, outros sim, a todos nós fazer de João Cândido um herói da Pátria e, por conseguinte, um eterno referencial de luta pela preservação dos direitos inalienáveis da humanidade.

Jair Silva
Militante do Movimento Negro de Campina Grande

Heresias Medievais

No desenvolver, deste texto, iremos constatar os diversos lados ideológicos que se passaram no decorrer da Idade Média, De um lado, a igreja com seu poder indissolúvel e inquestionável. E no outro, homens de pensamentos inovadores, reflexivos e contraditórios; pondo a tona Unia série de dúvidas de dúvidas sob questões religiosas. Tais indivíduos serão denominados de “heréticos”, aqueles que praticam heresias contra a "santa" fé. Irei mostrar as diferentes correntes de pensamentos, assim como o modo que se manisfetavam. Por vezes a interpretação de modo violento, estranho para a época E até mesmo com excesso de fanatismo. Heresias estas, que serão reprimidas violentamente pela igreja, quando estas proporcionarem perigos a estrutura e a sua sagrada ordem; além desta primeira se auto intitular, dona absoluta da verdade, poder e fé.
O cristianismo sendo urna religião originalmente oriental. pode-se apresentar diferentemente no contexto. Como é o caso das características bem diversas que a religião aparece no ocidente e no oriente. O ocidente mostrou-se mais passivo as questões religiosas, estas foram pontos de divergências no Oriente. Desde- o início do Cristianismo, houve sempre especulações sobre os problemas doutrinais, sejam no aspecto material ou espiritual. Tais divergências irão dar origem às heresias que nada mais são que doutrinas contrárias ao que foi definido pela igreja em matéria de fé um absurdo, Podemos citar o Arianismo e o movimento dos cátaros. Foi o período em que os chamados “DOGMAS” foram postos em dúvida pelo povo da sociedade de uma época. A Igreja Romana mostrava-se, falha tanto nos ensinamentos quanto na sua conduta espiritual e moral. A religião estava mostrada em todas as partes da sociedade (filosofia, política, expressão plástica, pensamentos etc.), mas de um modo incompreensível o contraditório, daí o surgirnento de correntes divergentes, alguns com grande misticismo e até um alto grau de fanatismo e loucura, que não deixa de retratar as aspirações sociais da época ( as populações se vêem numa sociedade de confusões, desregramentos, sofrimentos, repressão e flagelos que assolam a vida do homem, assim como o questionamento sobre si, suas crenças e fé). As heresias tornaram-se uma força contrária a igreja, por isso são violentamente atacadas.
O Herético para a igreja é sempre um transgressor, louco ou insano. Apresenta algumas formas de vida consideradas estranhas pela sociedade. Este problema em partes é fruto da desagregação, ignorância e imoralidade sacerdotal da Igreja Romana. Havendo perspectivas de mudança, reforma, de busca de uma sociedade perdida, em meio a um excesso de energia espiritual, de indagações e descaminhos.
Em que devemos situar as realizações dos movimentos heréticos. A meu ver, foram frutos de questionamentos, embora retratados de maneiras violentas e fanáticas, no momento em que os homens se encontravam na história. Os pensamentos vigentes são decorrentes da urbanização das cidades, o do aumento da capacidade intelectual, numa reviravolta na própria vida cotidiana. As heresias atraiam tantos camponeses ignorantes como elérigos cultos, tantos nobres ricaços como comerciante. Todas as pessoas estavam em busca de um caminho que a Igreja talvez se mostrasse impossibilitada de indicar.
A origem das heresias acreditam os historiadores é do Oriente, o que não é aceito por todos. O conteúdo é diverso e não tinha a com cada grupo herético. As Heresias antigas tendiam-se a ser mais intelectualizadas, debates teológicos nos meios eclesiásticos.. A Heresia medieval desencadeia-se por razões de ordem moral, infiltra-se em todos os meios sociais. Fatos contestados pelos heréticos: desprezo pelos sacramentos, pela hierarquia eclesiástica, pela cruz, pelo casamento pela carne entre outros. Os Heréticos do século XI e XII desejavam uma reforma radical da igreja, além de lutarem contra os desregramentos morais do clero. Existiam grupos de contestações para contra a igreja. Como é o caso dos bogomilos. A Heresia toma corpo nas inquietações das mudanças de consciência e sensibilidade que permite não só a heresia. mas também a movimentos comunais, a formação da universidade e a própria reforma da Igreja.
No século XII aparecem dois grupos heréticos, os anti-sacerdotes, contrários aos sacramentos e com características mais dogmáticas e ligações mais precisas com o Oriente no decorrer dos movimentos heréticos se destacaram vários indivíduos que se questionaram com os preceitos e ensinamentos da fé. Destes homens os que contrariam e colocam-se a favor da Igreja transformaram-se em santos (Roberto D'Arbrissel) ou então eram perseguidos, julgados e queimados na inquisição.
Para a Igreja "relação com os pregadores", não interessavam tanto o conteúdo de suas pregações, se estavam ou não de acordo com aquilo que 'dizia o' Evangelho, mas sim a atitude desses ante Instituição, com a sua hierarquia, disciplina e ordem. As questões religiosas demonstram que nem sempre os maiores problemas das minorias heréticas encontravam-se no teor de suas crenças, mas sim no fato de fora do controle da autoridade religiosa estabelecida. A Igreja não quer apenas que os homens sejam os seguidores do Cristo ela os quer organizados e obedientes. As heresias manifestevam-se primeiramente no campo e depois passava para a cidade, pelo menos esta é a tendência que mais identifiquei. A heresia foi um movimento que contestou o poder central da Igreja e que no decorrer de toda Idade Média irá trazer diversas formas de manifestações populares. Discutindo, refletindo e analisando o referido tema Heresias Medievais, constatei o poder que a Igreja exerceu sobre a vida do homem, iufluenciando-a na história. Não encontraremos sequer um seguimento em que a Igreja não tenha papel destacado no contexto geral da sociedade. Havendo na Idade Média reprovações sobre o comportamento eclesiásticos dando certa instabilidade no seu campo ideológico. Estas reflexões e pensamentos da sociedade da época serão amplamente reprimidos e os seus integrantes em alguns casos, completamente dizimados. As heresias como eram chamadas tais idéias, foram retratadas, manifestadas e vivenciadas de forma mística, violenta e até mesmo fanática. O que não passou de um movimento social envolvido em questões religiosas de uma sociedade, numa determinada época com circunstância que retratam o pensamento e idéias do homem da Idade Média.

Marcio Luna Gororoba
Graduado em História,Universidade Estadual da Paraiba

Consulte o local da prova do Enem(2009) pela web


Os inscritos no Enem - Exame Nacional do Ensino Médio – podem consultar o local da prova pela internet. A medida foi adotada devido à greve dos Correios, o que faz com que muitos estudantes não tenham acesso ao cartão de confirmação de inscrição.

Além da web, também é possível fazer a consulta ligando para o 0800-616161. O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que a greve não afetará a organização das provas. “Em anos anteriores nós já tivemos greve dos Correios na época do Enem e não tivemos problema”.

Neste ano, aproximadamente 4,5 milhões de pessoas se inscreveram no Enem, que será realizado em todo o Brasil, nos dias 3 e 4 de outubro. Para conferir o local do exame, clique aqui

Prova Final 3ºA / 3ºB – Manhã

on quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Obra escolhida:

O golpe de 64 e a ditadura militar/Júlio José Chiavenato.
(o mesmo encontra-se em Marta-xerox).

Filmes indicados: (Atividade complementar p/ Avaliação Final, opcional).

1- Zuzu Angel
2- O que é isso companheiro?
3- Pra frente Brasil
4- Memórias de um cárcere
5- Terra em transe (Glauber Rocha)
6- Lamarca

Observação: Entrega de Relatório de somente um dos filmes (Peso 1,0 um ponto), que será acrescentado a Prova Final. O mesmo deverá ser Manuscrito ,original e desenvolvido corretamente, ou seja de acordo com as normas do Relatório cinematográfico orientado em aula.
O aluno poderá consultar o seu livro durante a realização de sua avaliação.

Preparem-se e boa leitura.

Prova Final 2ºA / 2ºB – Manhã

Temas:

1-O Renascimento
2- Reforma Religiosa
3- Ex. Mart. E Com. Européia
4- Revolução Industrial
5- Iluminismo
6- Do Bloqueio Continental ao “Grito” da Independência do
Brasil (Tema 4º Bimestre )

Filmes:

1- AMISTAD
2- Giordano Bruno
3- A Cor Púrpura


Observação:

Entrega de Relatório de um único filme (peso 1 ponto) que será acrescentado a Prova Final. O mesmo deverá ser
Manuscrito ,original e desenvolvido corretamente, ou seja de acordo com as normas do Relatório cinematográfico orientado em aula.

Preparem-se.